sábado, 2 de fevereiro de 2013

"NÃO MATEI NINGUÉM!" - BRANCO

Quase 23 anos já se passaram, mas uma falsa história de ter matado uma pessoa involuntariamente ainda acompanha a carreira do ex-lateral esquerdo Branco, tetracampeão mundial em 1994 com a seleção brasileira e hoje técnico do Guarani. O ex-defensor de Fluminense, Internacional, Grêmio, Corinthians e Flamengo, entre outros, é lembrado muito pela força de suas cobranças de falta numa época em que os tira-teimas e computadores nas transmissões começaram a identificar velocidade da bola e outras estatísticas. Na Copa do Mundo de 1990, Branco acertou uma forte cobrança de falta no jogador da seleção escocesa Murdo MacLeod. A velocidade do chute atingiu aproximadamente 100 km/h e pegou em cheio a cabeça do meio-campista, que caiu desmaiado. MacLeod foi substituído na hora e levado ao hospital. Teve diagnosticada concussão cerebral, mas logo se recuperou e continuou a carreira até seis anos depois, sem sequelas que o impedissem de atuar. Atualmente, ele até trabalha na imprensa escocesa como comentarista de uma TV e analista de um jornal.
Mas, no Brasil, essa versão não chegou tão facilmente aos ouvidos das pessoas. Passou a ser comentada a morte de McLeod anos depois como sequela do chute de Branco. Muitos acham que essa lenda é verdade. Ao se digitar as palavras “Branco” e “falta” no Google, por exemplo, aparecem como sugestão as palavras “morte” e “matou”. Mas tudo isso ainda repercute até hoje, falsamente, sendo um “fantasma" para Branco.
"Isso é natural, muito torcedor vem e me fala isso. Tem gente que nem me pergunta, já chega afirmando: ´você matou um cara uma vez´. Eu falo que não matei ninguém não. Graças a Deus ele não morreu. O cara está bem”, falou Branco ao UOL Esporte. “Torcedor tem isso às vezes. Mas o cara não morreu. Ele teve algo no cérebro só e precisou sair da partida. Mas eu não matei ninguém, não, está louco?”, continuou, bem humorado, o agora treinador. Branco disse que nunca mais teve um contato pessoal com MacLeod, nem mesmo após a partida. Fonte: Uol.

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